-Me expõe, me expõe!
Era basicamente isso que ela queria quando me criou. A pequena era tão incompetente que nem chegou a 1,60m de altura, e tudo que ela queria era um lugar ao sol (ou à penumbra, não sei). Ela escrevia, tinha o hábito desde que ainda corria com o lápis a cartilha do jardim de infância; queria mostrar pra alguém o que podia escrever, queria mostrar pro mundo o que podia escrever. E tinha vergonha do que escrevia. Tinha vergonha de falar em sexo, em cigarros, em drogas e outros componentes de um sub mundo injustiçado por uma índole conservadora. Queria saber, fazer parte e interagir com esse mundo, queria que seu contato com ele fosse acima da mera teoria, queria ser e não ser, estar além do corpo.
Queria materializar seus sonhos e suas piores frustrações.
Queria pôr um toque singelo de amargo e sádico na sua vidinha feliz e colorida com gosto de chocolate.
Queria transcender as barreiras da tão mitológica felicidade e descobrir o que pode vir antes e depois dela.
O mal, o perverso, o inverso, o cru e o azedo.
Assim nasceu Maria Helena.
Para P.L, que me odeia.
Era basicamente isso que ela queria quando me criou. A pequena era tão incompetente que nem chegou a 1,60m de altura, e tudo que ela queria era um lugar ao sol (ou à penumbra, não sei). Ela escrevia, tinha o hábito desde que ainda corria com o lápis a cartilha do jardim de infância; queria mostrar pra alguém o que podia escrever, queria mostrar pro mundo o que podia escrever. E tinha vergonha do que escrevia. Tinha vergonha de falar em sexo, em cigarros, em drogas e outros componentes de um sub mundo injustiçado por uma índole conservadora. Queria saber, fazer parte e interagir com esse mundo, queria que seu contato com ele fosse acima da mera teoria, queria ser e não ser, estar além do corpo.
Queria materializar seus sonhos e suas piores frustrações.
Queria pôr um toque singelo de amargo e sádico na sua vidinha feliz e colorida com gosto de chocolate.
Queria transcender as barreiras da tão mitológica felicidade e descobrir o que pode vir antes e depois dela.
O mal, o perverso, o inverso, o cru e o azedo.
Assim nasceu Maria Helena.
Para P.L, que me odeia.
5 comentários:
eu não te odeio, só te acho desnecessária.
besos, chica guapa!
Maria... Helena...
Engraçado que Lua é tão incompetente quanto a Pequena em matéria de centímetros!
Relaxa... a Pequena vive caminhando pra fora da Caverna.
Quem sabe tu não és a Luz vestida de negro(ou cinza, se preferires)?
Da Barbie em pedaços que muito as ama!
P.S.: Por onde anda Ciça?
Fikei encantado com teu blog beibe!
li "carpe omnius" e depois comecei a ler as mais recentes!!!
parabens!
sim... Delarge, por conta de Alex Delarge...
brigado pelo elogio sobre as virglas e todo o resto...
Será muito bem vinda aqui...
Ooolha só, que menina pra escrever bonito. Se as palavras de tanta gente rendessem livros, hein! Além de satisfeitos, estaríamos ricos. :b
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