segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Precaução é algo que...

... nunca tive na vida. Sempre gostei de arriscar, apesar de detestar instabilidades e imprevisibilidades. Meu espírito aventureiro está em constante choque com minha alma imutável. Mas isso não significa, de forma alguma, que eu tenho uma alma imóvel. Ela é inquieta, sabida, inteligente, esperta, uma menina de 8 anos solta num quintal arborizado. Acho que foi por isso que sempre me fodi muito nos meus (projetos) de relacionamento.
Entregar todos os pontos quando ainda tou na fase da paixonite é quase uma rotina na minha vida sentimental. Me doar, adorar, tratar (muito) bem... pra mim é tão comum e natural quanto cagar e comer.
E não é porquê eu sou fácil, ou leviana; paixão é meu pão de cada dia, não faço nada sem ela, de escrever ao sexo, do acordar ao dormir. Se faço, digo, beijo, escrevo, estudo, trabalho, crio filhos e canto é porquê sinto paixão.
Freios? Só os da minha bicicleta. E se eu me ferrar, nasci dotada da paciência de um monge pra recolher os caquinhos do meu coração e remontá-lo.
E é enquanto o remonto que aviso que brevemente ele vai se espatifar de novo.
E né que ele gosta disso?
Eu também.
Mas o amor, não. O amor é outra coisa...

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