Entregar todos os pontos quando ainda tou na fase da paixonite é quase uma rotina na minha vida sentimental. Me doar, adorar, tratar (muito) bem... pra mim é tão comum e natural quanto cagar e comer.
E não é porquê eu sou fácil, ou leviana; paixão é meu pão de cada dia, não faço nada sem ela, de escrever ao sexo, do acordar ao dormir. Se faço, digo, beijo, escrevo, estudo, trabalho, crio filhos e canto é porquê sinto paixão.
Freios? Só os da minha bicicleta. E se eu me ferrar, nasci dotada da paciência de um monge pra recolher os caquinhos do meu coração e remontá-lo.
E é enquanto o remonto que aviso que brevemente ele vai se espatifar de novo.
E né que ele gosta disso?
Eu também.
Mas o amor, não. O amor é outra coisa...
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