Estava eu ouvindo Garbage à beira de um lago na universidade que estudo, quando uma folha colorida de caderno me chamou atenção. Eu não ia pegar...qual o problema de uma folha solta pelo gramado da beira do lago??Não ia ter nada interessante lá pra ler. E eu ia ter que sair da minha confortável posição; deitada no banco com a cabeça apoiada na mochila. Ainda ia ter que calçar meus all stars de cano curto...em resumo, "mó" trabalhão!
Mas o papel balançava, rodopiava com o vento, até que, (maldita curiosidade!!), me levantei, pisei na grama com minhas meias alvas e peguei. Estava um pouco encardido(poxa, tava rolando na grama, pou!), mas dava pra ver que era de uma adolescente(porque só uma adolescente pra comprar um caderno da Pucca cheio de melancias nas folhinhas!). O melhor vem agora: o que estava escrito.
Ps: eu não perderia meu tempo copiando o que tem no bendito papel se não valesse à pena. Leia se quiser.
Era assim:
"10 de janeiro:esperando Eduardo chegar. Tou sentada nos degraus da biblioteca da universidade. 14:35. É pra ele chegar de 15:00. Tou nervosa, trêmula, com saudade, um frio nojento na barriga, triste(briguei com mãe), terceiro ônibus que ele devia estar acaba de passar e...nada(p***, é de 15:00!), tentando achar a cara e a pose menos idiotas possíveis(eu estaria melhor no laguinho da praça aqui perto, mas o tempo de chegar lá é o tempo de Edu aparecer), confusa(Putz, esse é o pior: se é só curtissão, por que essa merda desse frio na barriga??) e...ele acabou de ligar. Ele vem(êêê...), mas vai se atrasar. Vou pro lago.
Cheguei no lago, sentei num banquinho até legal, ventilado...continuando:
Feliz(sei o que eu quero e vou lutar por isso), puta(o ano tá acabando e não vejo perspectiva alguma pra nada!- ABSURDO!), vazia(só quero ficar só- EU NÃO SOU EMO!), impaciente(não é Edu...é a rádio que não toca nada que preste e, quando toca, chia! Ah, se eu tivesse um mp3...ou 4!), arriada no banco(acabei de chegar na outra página), receosa(não sei se é bem a palavra certa, mas as meninas vão me matar porque eu não fui encontrar com elas no barzinho!), me definindo(tou assumindo o que eu gosto...e o que eu não gosto também!), descabelada(o vento tá ótimo e tou nem aí ^^), deu medo(chuva não, por favor!), vendo patos(ai que meigo! Estão catando restos e fazendo "quá". Phoda vai ser se um me atacar. Calma, sem movimentos bruscos. Eles já vão...já foram!), estúpida(relaxa que ele chega XD), sem apetite(aaahhhfff...não entra nada!), aahhh...cansei! Vou esperar ele chegar.
Ele chegou =P"
O porque de eu fazer questão de postar isso: eu era exatamente assim. Um turbilhão de hormônios em fúria. Nenhuma lógica.
Passar bem.
Mas o papel balançava, rodopiava com o vento, até que, (maldita curiosidade!!), me levantei, pisei na grama com minhas meias alvas e peguei. Estava um pouco encardido(poxa, tava rolando na grama, pou!), mas dava pra ver que era de uma adolescente(porque só uma adolescente pra comprar um caderno da Pucca cheio de melancias nas folhinhas!). O melhor vem agora: o que estava escrito.
Ps: eu não perderia meu tempo copiando o que tem no bendito papel se não valesse à pena. Leia se quiser.
Era assim:
"10 de janeiro:esperando Eduardo chegar. Tou sentada nos degraus da biblioteca da universidade. 14:35. É pra ele chegar de 15:00. Tou nervosa, trêmula, com saudade, um frio nojento na barriga, triste(briguei com mãe), terceiro ônibus que ele devia estar acaba de passar e...nada(p***, é de 15:00!), tentando achar a cara e a pose menos idiotas possíveis(eu estaria melhor no laguinho da praça aqui perto, mas o tempo de chegar lá é o tempo de Edu aparecer), confusa(Putz, esse é o pior: se é só curtissão, por que essa merda desse frio na barriga??) e...ele acabou de ligar. Ele vem(êêê...), mas vai se atrasar. Vou pro lago.
Cheguei no lago, sentei num banquinho até legal, ventilado...continuando:
Feliz(sei o que eu quero e vou lutar por isso), puta(o ano tá acabando e não vejo perspectiva alguma pra nada!- ABSURDO!), vazia(só quero ficar só- EU NÃO SOU EMO!), impaciente(não é Edu...é a rádio que não toca nada que preste e, quando toca, chia! Ah, se eu tivesse um mp3...ou 4!), arriada no banco(acabei de chegar na outra página), receosa(não sei se é bem a palavra certa, mas as meninas vão me matar porque eu não fui encontrar com elas no barzinho!), me definindo(tou assumindo o que eu gosto...e o que eu não gosto também!), descabelada(o vento tá ótimo e tou nem aí ^^), deu medo(chuva não, por favor!), vendo patos(ai que meigo! Estão catando restos e fazendo "quá". Phoda vai ser se um me atacar. Calma, sem movimentos bruscos. Eles já vão...já foram!), estúpida(relaxa que ele chega XD), sem apetite(aaahhhfff...não entra nada!), aahhh...cansei! Vou esperar ele chegar.
Ele chegou =P"
O porque de eu fazer questão de postar isso: eu era exatamente assim. Um turbilhão de hormônios em fúria. Nenhuma lógica.
Passar bem.
5 comentários:
Mto interessante ;D
Eu sei que conheço esse banco, esse lago, esses patos, a biblioteca, o caderno da Pucca e só me resta saber o que fazias tu no mesmo banco, Maria Helena!
Esse bendito, ou não, turbilhão de hormônios... Isso me lembra a nossa breve conversa no banheiro hoje, algo como "eu nunca vou ter tempo pra um cara!" Pensei nisso agora.
Acho melhor parar.
Pra sempre Maria Helena!
..
*
duas hipocondríacas.
haha.
achei-me na sapatilha de alguém,como se fosse uma mosca sendo esmagada.
realmente essa tal de 'adolescência' acaba sendo algo incômodo quando ainda se vive nela...
mas que importam os conflitos,dúvidas e amores ao chegar a miserável maturidade?
mania humana: ao achar que nos encontramos é difícil perceber o quanto perdemos nossa identidade.
Daquele que te quer bem,
Gregório de Matos.
*_*hen hen que momento magico mew
que post magico *-*
que comentarios magicos *-*
uiui \o\(bateu a bicha loca em mim agora)
=*** saudades magicas
o/
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